Cortes e frango inteiro podem reverter, ainda em setembro, os resultados negativos no volume até agora exportado - Junior Frigometal
Junior Frigometal

ACOMPANHE AS NOVIDADES

Cortes e frango inteiro podem reverter, ainda em setembro, os resultados negativos no volume até agora exportado

As exportações brasileiras de cortes e frango inteiro podem reverter os resultados negativos registrados até o momento em 2024, dependendo do desempenho em setembro. Esses dois itens, entre os quatro principais produtos de carne de frango exportados pelo Brasil, têm potencial para impulsionar o volume global exportado no acumulado do ano, superando os números de 2023.

Entre janeiro e agosto, apenas os produtos industrializados apresentaram aumento de volume, com um crescimento de cerca de 4%. No entanto, como representam menos de 2,5% do total exportado, seu impacto no resultado geral é limitado.

Os cortes de frango, que correspondem a quase 75% das exportações do setor, somam aproximadamente 2,5 milhões de toneladas até o momento, ficando apenas 1,4% abaixo do volume exportado no mesmo período de 2023. A reversão desse déficit está próxima. A situação do frango inteiro é semelhante, com quase 700 mil toneladas exportadas, correspondendo a cerca de 21% do total, mas ainda 2,25% abaixo do volume registrado no ano anterior. Caso ambos os produtos apresentem melhora em setembro, é possível que o acumulado anual supere o exportado em 2023, independentemente do desempenho da carne salgada, que até agora apresenta queda de 15%.

Em termos de preço, todos os quatro itens exportados continuam abaixo dos níveis de 2023, embora cortes, frango inteiro e carne salgada tenham recuperado preços superiores em agosto. No entanto, na média do ano, os valores permanecem menores em comparação com os mesmos meses do ano passado.

Essa redução nos preços também impacta a receita cambial, que deve continuar inferior à de 2023. Ainda assim, há chances de que os cortes de frango mostrem crescimento anual na receita, já que a diferença em relação ao ano anterior está agora em menos de 5%. Isso sugere uma possível diminuição no déficit total da receita cambial.

 

Whats Comercial