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A peste suína na China e os benefícios para a Suinocultura no Brasil

A suinocultura no Brasil é uma prática bem estruturada e sólida, possui um rebanho avaliado em 2,4 milhões de matrizes e hoje ocupa a quarta posição de maior produtor e exportador de carne suína no mundo. Nesses últimos anos o país teve acesso a mercados importantes e bem desenvolvidos no ramo de carnes, como os Estados Unidos e a China, observado seu forte crescimento no mercado interno de forma que nos conduz a criar um pensamento positivo a respeito do futuro da suinocultura no país.

Esse ano a China, maior produtora e exportadora de carne suína do mundo, vem sofrendo drasticamente com um surto de febre suína africana que está atingindo grande parte das suas criações. Estima-se que cerca de 200 milhões de porcos poderiam ser abatidos ou morrer por conta da infecção causada pela peste. Essa situação provoca um impacto negativo sobre a produção da carne, que logo nos três primeiros meses do ano já teve uma queda de 5% e pode cair em até 30% e sobre a economia chinesa, visto que o preço da carne suína contribui de forma importante para seus níveis de inflação. Os preços da carne de porco terão um aumento significativo a partir do segundo semestre de 2019. De acordo com o site Folha de São Paulo, o aumento deve subir 70% conforme a febre for se espalhando pela criação destes animais na China, onde está metade da população mundial de porcos.

Frente a isso, frigoríficos brasileiros poderão faturar bilhões, pois o país asiático sentirá necessidade de substituir a carne de porco e dessa forma deve proporcionar maior demanda para o Brasil, mas isso só ocorrerá se as relações políticas forem favoráveis. O consumidor certamente passará a consumir diferentes tipos de carnes e em maiores quantidades.

 Site referência: https://bit.ly/2LTBAYI

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